sábado, 22 de agosto de 2009

A vida (virtual) após a morte

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Um dia, você, eu e todo mundo ficaremos offline para sempre. Descubra o destino dos nossos perfis e e-mails

Mariana Lucena


Gmail
Se alguém da sua família precisar acessar sua conta, o serviço de e-mail do Google exige que a família envie, por fax ou correio, informações do morto, uma cópia da certidão de óbito e alguns documentos pessoais. Em 30 dias, eles devolvem a senha.

Hotmail
A Microsoft oferece as informações da conta de e-mail ao responsável legal pelos bens do falecido. É preciso enviar por fax documentos para os EUA. Qualquer conta inativa por 120 dias é cancelada.

Yahoo!
É a empresa que mais faz a vida das famílias difícil numa hora difícil. O Yahoo! só permite que os parentes acessem o conteúdo do e-mail por meio de um processo judicial. E se a autorização do juiz demorar mais de 90 dias, tarde demais: a conta estará desativada.

Orkut e Flickr
Nas redes sociais, você pode ter vida eterna: os dois serviços não desativam contas por desuso. Mas se for o desejo da família, ela pode contatar o servidor e pedir a remoção.

Facebook
A empresa criou uma nova modalidade, o "memorial". Quando a família avisa o falecimento ao site, a conta passa a ser restrita por um mês. Somente os "amigos" podem acessar o conteúdo. Depois desse período, o perfil é retirado da rede pela empresa.

Twitter
É a única rede social que desativa o perfil de usuário que não usa o serviço por mais de seis meses.

DICA!
Se não quiser problemas, a advogada especializada em direito eletrônico, Eliane Barreirinhas, recomenda uma nota no testamento. "Delegue. Deixe as senhas de internet aos cuidados de alguém." Mas a garantia não é total. "Se a vontade do morto ferir o direito do vivo - no caso de a família precisar comprovar bens por meio do e-mail -, um juiz pode quebrar o sigilo da conta".

Fonte: Revista Galileu
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By: Maristela
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