segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Espiritualidade - As rosas voltam ao jardim

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Um simples botão pode transformar a raiva em perdão, um dia sem graça em data especial e até o coração entristecido encontra o que vale a pena cultivar. Tanto poder vem de longe, evoca poesia e talvez seja a inspiração que falta em sua vida.


Quer acertar o compasso sempre, conviva com as rosas. Têm cores infinitas e podem mandar mensagens. A vermelha, flor dos enamorados, fala de paixão. A branca traz a idéia de pureza, e a amarela, de felicidade. A cor-de-rosa demonstra carinho e, por isso, é indicada para presentear um amigo, e as de tom champanhe simbolizam admiração. Dessa maneira, é possível compor buquês de acordo com a ocasião. Se preferir, cultive-as em jardins ou em vasos e espalhe, além de perfume, seus recados delicados.

No Brasil, a flor chegou por volta de 1560, trazida pelo padre Anchieta, que plantou as primeiras roseiras no Pátio do Colégio, da antiga São Paulo de Piratininga. E se há alguém que, depois disso, fez muito para que tivéssemos esse germinar de cores sem fim é o biólogo Arno Boettcher, dono da Roselândia, que fica no município paulista de Cotia. Lá, ele criou um paraíso para os apreciadores da espécie. Filho de imigrantes alemães floricultores, Arno foi cursar rodologia – parte da botânica dedicada ao estudo das rosas – na Faculdade de Hamburgo, na Alemanha.
Quando regressou, em 1966, trazia na bagagem muito conhecimento sobre o assunto e uma variedade de mudas, que gerou as cerca de 450 espécies espalhadas lindamente pelos jardins de exposição. “Lidar com rosas é gratificante. Elas são amigáveis e nos presenteiam com sua beleza singela”, diz ele, responsável por 25 novas variedades. As mudas que saem de lá são reconhecidas pela qualidade, segundo os amantes de rosas.
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Texto: Maria Helena Pugliesi
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By: Maristela
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