Além disso, o estudo confirmou a capacidade dos pais de reconhecerem seus filhos biológicos
Os homens passam mais tempo com os filhos mais parecidos com eles ou com um cheiro similar, segundo um estudo francês, que pela primeira vez testou a teoria evolucionista de Charles Darwin com famílias reais, no Senegal.
O Centro Nacional de Pesquisa Científica da França anunciou nesta quarta-feira, 10, em comunicado, os resultados do estudo, dirigido pela Universidade de Montpellier, que foram publicados também na versão online da revista Animal Behaviour. Além disso, o estudo confirmou a capacidade dos pais de reconhecerem seus filhos biológicos.
A pesquisa foi realizada com 30 famílias de dois filhos cada, em vários povoados do Senegal, onde os cientistas aplicaram uma metodologia para quantificar tanto a dedicação dos pais a seus filhos, quanto a semelhança entre eles.
Primeiramente, foi pedido às mães que avaliassem o tempo que o pai dedicava a cada filho, a atenção e o afeto manifestados e, inclusive, a quantidade de dinheiro dada a esse filho.
Para comprovar a semelhança entre pais e filhos, pessoas de povoados diferentes e que não conheciam os membros da pesquisa tiveram que comparar as características comuns dos rostos, a partir de fotografias, e os cheiros de camisetas que foram levadas.
O relatório também confirmou "o impacto positivo da presença do pai através das condições de alimentação e de crescimento" das crianças, com uma melhora de suas condições de vida.
A equipe de pesquisadores da universidade realizou outra pesquisa na França sobre a implicação dos pais na criação de seus filhos, mas os resultados só sairão em alguns meses.
Efe
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By: Maristela
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Os homens passam mais tempo com os filhos mais parecidos com eles ou com um cheiro similar, segundo um estudo francês, que pela primeira vez testou a teoria evolucionista de Charles Darwin com famílias reais, no Senegal.
O Centro Nacional de Pesquisa Científica da França anunciou nesta quarta-feira, 10, em comunicado, os resultados do estudo, dirigido pela Universidade de Montpellier, que foram publicados também na versão online da revista Animal Behaviour. Além disso, o estudo confirmou a capacidade dos pais de reconhecerem seus filhos biológicos.
A pesquisa foi realizada com 30 famílias de dois filhos cada, em vários povoados do Senegal, onde os cientistas aplicaram uma metodologia para quantificar tanto a dedicação dos pais a seus filhos, quanto a semelhança entre eles.
Primeiramente, foi pedido às mães que avaliassem o tempo que o pai dedicava a cada filho, a atenção e o afeto manifestados e, inclusive, a quantidade de dinheiro dada a esse filho.
Para comprovar a semelhança entre pais e filhos, pessoas de povoados diferentes e que não conheciam os membros da pesquisa tiveram que comparar as características comuns dos rostos, a partir de fotografias, e os cheiros de camisetas que foram levadas.
O relatório também confirmou "o impacto positivo da presença do pai através das condições de alimentação e de crescimento" das crianças, com uma melhora de suas condições de vida.
A equipe de pesquisadores da universidade realizou outra pesquisa na França sobre a implicação dos pais na criação de seus filhos, mas os resultados só sairão em alguns meses.
Efe
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