segunda-feira, 27 de julho de 2009

A elegância do comportamento

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Adaptação de texto extraído do Livro: “Educação enferruja por falta de uso” do pintor francês, Henri Toulouse Lautrec (1864-1901).


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto.

É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam.

É possível detectá-la nas pessoas que não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, por exemplo.

É possível detectá-la em pessoas pontuais.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante você fazer algo por alguém, e este alguém jamais saber o que você teve que se arrebentar para fazê-lo… porém, é elegante reconhecer o esforço, a amizade e as qualidades dos outros.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

É elegante o silêncio, diante de uma rejeição…

Sobrenome, jóias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto.

Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

É elegante a gentileza.

Atitudes gentis falam mais que mil imagens…

Dar o lugar para alguém sentar… é muito elegante…

Sorrir, sempre é muito elegante e faz um bem danado para a alma…

Oferecer ajuda… é muito elegante…

Olhar nos olhos, ao conversar é essencialmente elegante…

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social:

Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os desafetos é que não irão desfrutá-la.


By: Maristela


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