Hoje capital apenas do Estado do Rio de Janeiro, foi também a segunda capital brasileira, após Salvador (até 1763) e antes de Brasília, fundada em 1960. A atual Baía de Guanabara foi o primeiro local datado da cidade. Até o século XVII o Rio de Janeiro se desenvolveu lentamente, quando uma pequena conexão de ruelas ligavam igrejas, o centro e o Mercado de Peixe, à beira do cais.
Quando chegou ao século XVII, era a cidade mais populosa, com cerca de 30 mil habitantes. Próxima à rota da extração do ouro em Minas Gerais durante o século XVIII, foi renomeada capital brasileira pelo então Marquês de Pombal. Tal fato confluiu para que o Rio de Janeiro se tornasse um proeminente escoamento portuário e matriz econômica. Durante o século XIX, foi o principal centro político, concentrando a disputa partidária no então Brasil-Império.
A passagem do século XIX para o XX registra o crescimento desordenado e caótico até hoje presente. Foi nesse período que os morros começaram a ser habitados, originando as favelas, cenários constantes desta metrópole. Nos últimos 30 anos, a cidade viu a economia despencar, e o nível de vida diminuir. A cidade está aglomerada, embora preservando os traços turísticos que fizeram da sua região central um marco histórico brasileiro, e da sua região sul, litorânea, que lhe atribuiu o legado de "cidade maravilhosa".
O Rio de Janeiro é famoso pelas suas praias, pelo seu centro histórico e o carnaval (não só o mais célebre, o da TV, mas os de rua também). Foi também o lugar onde estourou, nos tempos idílicos, o estilo musical da Bossa Nova. O Rio é muito arborizado. Prova disso é o Parque Nacional da Tijuca, uma área de preservação. Pelo relevo, os lugares topográficos se desdobram em muitos cartões postais, entre eles a Baia de Guanabara, o Jardim Botânico, o Pão-de-Açúcar e as várias praias que se estendem do centro para a Barra da Tijuca, extremo sul do litoral.
Monumentos famosos existem aos montes. No centro, prédios antigos, igrejas conservadas ou em processo de restauração, como a Biblioteca Nacional. Há também as construções mais recentes, e que se tornaram marcos. Primeiro, a figura do Cristo Redentor; depois, o estádio do Maracanã, construído para a Copa do Mundo de 1950, além de vários projetos assinados pelo arquiteto Oscar Nyemeyer, como o Ministério da Saúde e da Educação.
Um destaque: o bairro da Lapa, próximo ao centro, local de muitos bares. É o principal ponto de parada da vida noturna carioca, além de contar com muito samba de qualidade. E as praias, claro: se o mundo conhece Copacabana, os cariocas dividem suas preferências entre los vários "postos" de Ipanema e Leblon, cada um habitado por uma tribo característica, e as praias mais afastadas, como as da Barra e Recreio.
A comida no Rio de Janeiro é variada, mas alguns itens são típicos, como o feijão preto (e também a feijoada), o churrasco, manjubinha frita e o galeto, uma espécie de frango assado. Na praia as pedidas são os frutos do mar e crustáceos (peixes, camarão e lagosta). Bolinho de bacalhau e massas italianas são comuns também nos lares cariocas. As bebidas típicas são o guaraná, a água de côco e mesmo o açaí, que hoje é febre nacional.
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By: Maristela
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